Feminina ou
feminista?
Não me cabe
definir
Nem sequer o
espelho
Sabe dizer
de mim
Tem dias que
sou a moça
Que aprecia
um agrado
Um elogio,
um cuidado
Piso leve,
sem esforço
Zelo as
plantas, os animais
E as pessoas
ao redor
Olho no olho
sem temor
Toco a alma,
quando posso
Mas me causa
alvoroço
Ouvir de
outra mulher
Crítica,
mau-dizer e
Qualquer
coisa de maldade
Viro bicho
de verdade
Daqueles
brabos do mato
Quando se
trata de olhar
Para o outro
com cuidado
E se esse
outro for mulher
Em matéria
de igualdade,
De respeito,
luta, paixão
Eu me armo
com vontade
Faço versos,
solto rimas
E nesta
minha liberdade
Com a pena
em punho
Tenho Deus
de testemunho
Assim a
poesia nasce
Por força da
criação
E sou então
o caldeirão
Gesto com
prazer este dom
Feminina ou
feminista
Só posso
falar deste amor
Que me
escorre pelas mãos
É minha
base, alimento
Onde sou
mulher
Sou homem
Sou rebento
Sou ser
Hermano
E poesia em
doação.
Garanhuns, 30/8/13
***
Garanhuns, 30/8/13
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O poema acima brotou de um mote lançado desapercebidamente numa conversa no horário de trabalho.
Um Paulo ( Eudes ) puxou o assunto e o Paulo ( Lins) deu o mote, quando considerou: feminista não, feminina. rsrsr
Tá aqui, minha resposta em poesia.
Obrigada aos Paulos pelos momentos de leveza de nosso cotidiano de trabalho!
Pura poesia em doação. Linda (,) mulher.
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