quarta-feira, julho 12, 2017

EM SEU OMBRO


   
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No percurso da caminhada
Entrelaçados
Um respiro
E repouso

Terás medo?
Disso de me dar
De dormir sem sobressalto
De confiar meu tesouro sem temores
De sermos gente tão gente pra gente
Em nossas confissões, prazeres, dores?

Terás medo de meu fardo
Do meu lado ocultado, fortalecido
Que coloca minha voz em primeiro plano
Suportarás silenciar?

No repouso em seu ombro
Refém do cansaço, o sono
Me acompanhas
E apartados ficamos
Da política, do passado
Nesse estado de ser agora
Somos
E ser, mesmo que suspenso
Permitindo-se a tudo isso manifestado
É um ato
De risco, coragem, sacrifício
Quando lá fora as temeridades
Nos golpeiam para que nos abandonemos
Mas, enquanto isso
Caminhamos
Minha cabeça repousada no seu ombro

Disso terás medo?



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